quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Zuma deluxe - um pouco de lazer e História


Zuma - Jogo baseado na mitologia azteca
Link do jogo: 
http://www.zumaonline.biz/

Nesse período em que as profecias Maia estão em alta, vai aí um joguinho para diversão nessas  férias, baseado na civilização da América Antiga. A civilização da Meso América - em especial a que gerou o que conhecemos hoje como México - é rica em sua História. Nesse caso, cita-se o Império Azteca que teve o grande imperador Montezuma como líder maior, em um momento histórico que inaugura oficialmente a chegada dos espanhóis ao continente americano.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Identidade local: Construção e contradição na cidade

Placa próxima à Estação de Olaria - detalhes em placas no entorno da escola


“Lá em Vila Isabel quem é bacharel não tem medo de bamba
São Paulo dá café, Minas dá leite e a Vila Isabel dá samba”
Noel Rosa

A citação acima é trecho da música feitiço da Vila, de Noel Rosa. Noel utilizava sua arte para criar um enfrentamento  aos que se opunham a seus pontos de vista ou mesmo fazer questionamentos aos que entendiam ser essa ou aquela música de fato melhor que outras, sobretudo aquelas de compositores suburbanos. Tantas outras expressões do pensamento podem também possibilitar que a memória local seja preservada,  sendo trazida aos nossos dias e que até mesmo - por que não? - seja posta como verdade para as gerações futuras.

Nessas minhas andanças me deparei com uma interessante iniciativa que não e nova nem mesmo musical, mas que agrega um valor elevado à identificação das ruas na Cidade do Rio de Janeiro, que é a descrição das figuras que dão nome aos logradouros públicos. É interessante, para início de conversa, tomarmos como referência o que ocorre na Região da Baixada Fluminense onde se aliam dois fatos que contribuem para a falta de identidade local. O primeiro é o baixíssimo investimento na identificação das vias públicas. O segundo é o quase total desconhecimento de aquém se refere um determinado nome de rua.  Aliando esses fatores com os constantes Projetos de Lei que modificam os nomes de logradouros públicos, vemos uma forte contribuição para o esquecimento e a falta de afinidade do morador com seu lugar, sobretudo os mais jovens.
João Pilotto - engenheiro lendário em Mesquita, com nome escrito errado

Edson Show(pandeiro) e Roque(atrás) ruas com seus nomes
Uma iniciativa muito interessante foi a que ocorreu em Mesquita, com o lançamento do Livro Nossas Ruas têm História lançado em 20011, antecedido de eventos realizados nos dois anos anteriores, homenageando respectivamente Romildo Bastos e Ambrósio Barbosa, cada um com uma motivação específica, eventos nos quais participei como pesquisador e produtor. No caso do Romildo, o fator preponderante foi exatamente seu nome como mudança de rua o que motivou tal iniciativa. A Rua Pará no Centro de Mesquita, como era conhecida anteriormente, era o ponto de encontro de sambistas nos anos 80. Muitos bambas do samba por ali passaram, fazendo daquela rua uma referência de cultura local, tendo esse gênero musical como foco. Um dos admiradores e também assíduo seguidor das rodas de samba no local e amigo pessoal de Romildo era o então vereador Rechuem. Através de Projeto do Legislativo esse parlamentar mudou o nome da rua, homenageando o artista, sem discussão alguma com a população local, o que causou indignação na comunidade, não pelo nome que, para muitos, era desconhecido, mas pela falta de interlocução, o que motivou a realização do evento, quando foram mobilizados amigos compositores, amigo moradores e a comunidade em geral em uma grande festa, que trouxe por fim o devido esclarecimento e um entretenimento impagável por conta do verdadeiro chão de estrelas ali presente. 

Rua Ambrósio - Homenagem aos funcionários da  Ludolf
Em relação ao Ambrósio a atividade se deu de uma forma mais tranquila em relação a comunidade do Bairro Vila Emil e mais minuciosa em relação a pesquisa. Sob o ponto de vista do registro em cartório dos loteamentos, ambos os lados do Município  se parecem. As áreas eram registradas já com nome dos logradouros com nomes escolhidos pelos proprietários. No caso do Centro, o trecho em que estava contida a Rua Pará apresentava apenas ruas com nomes de Estados do Brasil. Já na Vila Emil, os nomes de rua do lote em questão são (supostamente) de antigos funcionários da Olaria Ludolf & Ludolf, onde a grande maioria das ruas é denominada sem sobrenome.

Um exemplo que demonstra a boa relação da comunidade com sua rua e a própria história é o que ocorre com a antiga Rua Uruguai, situada em uma área de encosta onde existia boa parte dos laranjais do 5º Distrito. Por ocasião da configuração do abairramento já no novo Município de Mesquita, esse trecho que gerava controvérsia em ser ou não pertencente ao Centro, foi desmembrado formando ali um novo bairro chamado de Alto Uruguai. O detalhe é  que exatamente a rua que inspirou a nova nomenclatura recebeu há algum tempo o nome de Edson show, sem nenhuma consulta prévia à comunidade, ainda que homenageando o compositor que inclusive era  morador daquela rua. Mais uma vez, uma figura relevante na cultura local é homenageada sem que sejam tomados os devidos cuidados quanto ao desejo da comunidade.

Tanto Romildo quanto Edson Show, passando por Roque da Paraiba - outro artista local contemplado como rua renomeada – não causaram prejuízos relevantes quanto a nomenclatura anterior das ruas. Há situações mais complicadas como é o caso da Rua Emilio Guadagne, que anteriormente era chamada de Rua da Sabedoria e em maio de 2008 teve seu nome trocado para José Montes Paixão. 

Memória é trazer verdades históricas para os nossos dias, o que pode ser feito com uma canção oi mesmo uma ação de governo compromissada e focada. Ainda assim, a vontade da comunidade pode e deve ser considerada, de modo a nossa cultura flua sem impedimentos e com a menor quantidade de equívocos possível.

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 Veja mais em:
Nossas Ruas Têm História

http://www.mesquita.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2396:exposicao-nossas-ruas-&catid=62:cgp&Itemid=391

http://www.mesquita.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2374:lancamento-foi-um-sucesso&catid=62:cgp&Itemid=391

http://www.mesquita.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1803:rua-ambrosio&catid=213:nossas-ruas-tem-historia&Itemid=479

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sta. Terezinha - Nenem Faz justiça primeiro

Pe. Marcos, pároco da Igreja S.S. de Fátima, foi o celebrante



Convite para a celebração
A militante social Nenem, ao menos no que se refere a sua devoção, conseguiu fazer justiça. Dona de comércio de flores bem em frente ao cemitério Jardim de Mesquita (antigo Jardim da Saudade), Nenem batizou de Sta. Terezinha seu empreendimento comercial e neste sábado, dia  29 de setembro, disponibilizou para devoção pública um nicho (mini capelinha) para devoção à Santa, ao lado de seu negócio, que mistura lanchonete e floricultura.

O protagonismo está exatamente no fato de que no dia 01 de outubro a Diocese de Nova Iguaçu vai finalmente corrigir uma injustiça histórica. No período posterior ao fim da Segunda Guerra Mundial  iniciou-se o processo de loteamento das áreas de encosta próximas ao centro de Mesquita, onde a característica principal era o plantio e beneficiamento da laranja para a exportação. Por conta da proximidade com a estação de trens, essa foi considerada a área mais valorizada urbanisticamente. A imobiliária Horácio Lemos, empresa criada com a finalidade de comercializar tais lotes, tinha seu escritório exatamente nos fundos da Capela destinada à devoção de Sta. Terezinha. De igual modo, a extensão de área que vai do Bairro Coréia até o Rio Socorro – então, divisa com Nilópolis antes de sua emancipação em 1947 – foi registrada no Cartório do 2º Ofício com  o nome da Santinha. No que diz respeito a Diocese, o Bispo Dom Luciano vai tornar Sta. Terezinha co-padroeira da comunidade São Mateus naquele bairro.


Quem foi Santa Terezinha de Jesus

Nascida em 2 de janeiro de 1873, foi batizada com o nome de Marie Françoise Thérèse Martin. Foi a mais nova de oito irmãos, sendo que seus três irmãos homens faleceram e ela desde cedo era muito doente. Sua cura, ainda criança, foi atribuída à imagem da  Imaculada Conceição de Maria. Após tal fato, decidiu, assim como suas irmãs, dedicar sua vida à fé. Aos 15 anos foi levada para o Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, distante cerca de 90 quilômetros do distrito onde nasceu, em Alençon, ao sudeste da costa da Normandia, área de preservação ambiental, de difícil acesso nos tempos de nossa santa, o que possivelmente justificaria a ideia de que seus pais têm origem humilde financeiramente. 


A menina Marie Thérèse e seus pais Louis Martim e Zélie Guérin (foto:hljunior)
Cabe observar que sua mãe, bordadeira, morreu quando a menina tinha apenas quatro anos de idade. Acometida de uma tuberculose, faleceu aos 24 anos, em 30 de setembro de 1897, crendo na ideia de que o amor supera todas a barreiras humanas e espirituais.

Panfleto distribuído por amigos de Nenem
Nenem vive momentos controvertidos hoje, desde que a justiça decretou sua reclusão por conta de uma complicada e duvidosa ação na justiça. Ela, devota de Sta. Terezinha, carece ainda e nossas orações e acompanhamento solidário pois sempre foi muito engajada nos movimentos sociais e mesmo de longe, continua fazendo valer sua fé e, ao menos nela, fazendo também justiça.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cartilha o modo Petista de governar - Cultura

Capa da cartilha: conteúdo na íntegra.


A Secretaria Nacional do PT elaborou uma cartilha destinada aos candidatos que desejam ter um suporta para as discussões no campo da Cultura. O conteúdo está online e pode ser consultado a qualquer momento. O detalhe é que são informações que dão o contexto emc que se encontra a Cultura em âmbito nacional e dá apontamentos para que, nos municípios, o debate tenha o olhar global, independente da sigla partidária. É conferir e comprovar.
Segue abaixo a cartilha na íntegra:

http://www.youblisher.com/p/415607-Cartilha-Cultura/
mais informações importantes em:
http://culturanacionaldopt.blogspot.com.br/

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Centro Cultural Mr. Watkins - um sonha a realizar




O Centro Cultural de Mesquita, uma reivindicação que tem praticamente a mesma idade do município, está em vias de realização. O terreno, comprado com recursos próprios, carecia de fonte financiadora para a construção, o que para os cofres públicos inviabilizava a obra. A área que pertencia aos Correios e já serviu inclusive como central telefônica, está localizada em área privilegiada, pois, como diz Edson Maciel, secretário de Urbanismo de Mesquita, o centro cultural estará localizado no Centro do Centro da cidade, por se localizar na antiga Rua Barão de Mesquita, bem no centro comercial e dos bancos.

Com a proposta de um prédio arrojado e de vanguarda arquitetônica, a imagem da fachada deve ser no formato de pintura grafitada Segundo Edson. A participação de grafiteiros na pintura da fachada do centro cultural então pode ser o primeiro marco de intervenção artística já na fase de construção.

A principal fonte de financiamento é uma parceira feita com uma ONG internacional ligada à família de Mister Watkins, industrial que investiu na área metalúrgica no então 5º Distrito de Nova Iguaçu, como Mesquita era classificada administrativamente.
Último piso: área para confraternizações

O centro cultural de Mesquita aproveitará ao máximo o espaço físico. Segundo o que se vê na planta, a área total está dividida em Três Lajes. De cima para baixo, O último dos três pisos terá um espaço semiaberto com churrasqueira, remontando o imaginário de laje como área alternativa de lazer nas residências, sendo de fato um espaço de socialização em muitas comunidades.
Segundo piso: espaço  de exposições e setor administrativo
Segundo piso: mezanino, plateia e melhor aproveitamento do espaço
No segundo plano teremos um mezanino com área de visão para o palco e uma parte administrativa com acesso a banheiros e um espaço de exposições. 
Térreo: saguão com mini biblioteca e café/bar
Térreo: acesso principal do público ao palco

O térreo tem hall de entrada, um bar, uma mini biblioteca e um acesso frontal ao palco. A área total tem capacidade para cerca de 200 pessoas confortavelmente, com uma área útil total de mais de quatrocentos metros quadrados nos três pisos. Todos os espaços oferecem acessibilidade para deficientes nos três pavimentos por meio de rampa e elevadores. Em relação aos artistas, é possível ter acesso ao palco via entrada social ou pela área superior, por conta de uma escada caracol postada atrás do palco.

O prédio é de construção simples, o que garante a celeridade da entrega já em dezembro, segundo o secretário de Urbanismo. Um dos objetivos fundamentais é que ali seja um verdadeiro espaço de encontro e de fruição da produção cultural local e até mesmo da região da Baixada Fluminense, exatamente por ser um ponto nobre da cidade e por dar o caráter simbólico que a cultura requer, garantido o aspecto cidadão da Cultura.

A rua Barão de Mesquita
A rua onde estará localizado o Centro Cultural já traz consigo um conteúdo histórico importantíssimo, segundo o que consta do livro Nossas Ruas têm História, do qual tive o prazer de participar. O Barão de Mesquita foi um proprietário de terras nesta Região, muito influente na Corte portuguesa, no período que antecedeu a República.  Já Armando Sales Teixeira foi, em síntese, um especulador imobiliário (grifo meu), influente por ser filho do Ex-prefeito de Nova Iguaçu Manoel Teixeira. Funcionário da Cia. Orácio Lemos, Armando Teixeira foi um dos responsáveis pela venda de lotes da Vila Sta. Terezinha que hoje engloba os bairros de Sta. Terezinha, Centro e Coréia.  
 Linha do tempo 
A partir de hoje vamos fazer uma linha do tempo, com fotos novas a cada semana. assim, você poderá ter uma ideia de a quantas andam as obras no Centro Cultural. Hoje, 20 de agosto, o pessoal da obra concluiu a demolição  do prédio antigo. na próxima segunda-feira teremos outras.


Segunda, 27 de agosto
As fundações começam a ser preparadas es as marcações já estão quase prontas nessa segunda semana das obras.

Marcações e escavações na segunda semana de obras
Segunda, 03 de setembro
Nesta terceira semana e ainda em fase de estrutura, surgem algumas informações importantíssimas em relação ao  Centro Cultural de Mesquita.
A primeira é em relação a transparência nas informações relacionadas à obra. Foi colocada a tradicional placa informativa contendo detalhes quanto ao edital de concorrência, processo administrativo e, sobretudo, custo da obra que apresenta o valor de aproximadamente um milhão e duzentos mil reais.
Outro detalhe relevante, sobre o qual vamos nos deter nesta postagem, é que o Centro Cultural terá como patrono Mr. Watkins, industrial atuante no então 5º Distrito. Como estamos ainda no início das obras, vamos inicialmente elucidar mais um nome, nesse caso o da figura que doravante dará nome ao mais importante símbolo das artes em Mesquita.
informações importantes: custo, fonte dos recursos e nome do patrono  

Wolf White Watkins era um inglês naturalizado brasileiro que viu na indústria seu principal foco de atuação no país. Homem influente e empreendedor, Mr. Watkins não via barreiras para avançar em direção aos que de costume chamávamos de progresso. Em setembro de 1949 o industrial firmava convênio com a então Estrada de Ferro D. Pedro II com a finalidade de escoar sua produção e maquinário. Assim, um desvio na rede ferroviária foi mantida, ligando a SONAREC (Sociedade Nacional Reconstrutora Limitada) à via que possibilitava ligar Mesquita ao restante do Brasil. Entre as atividades da SONAREC a principal era a de manutenção e construção de peças para os trens. Em contrato firmado com a empresa gestora de transportes ele constava como “Diretor-gerente e Chefe Técnico das Oficinas”.


Segundas, 10 e 17 de setembro
 Nessas duas segundas-feiras as obras continuam em fase de estrutura. Segundo o encarregado da atual etapa de obras, deve ser assim durante o restante do mês de setembro. "é a fase mais chata da obra. depois disso, deve acelerar. Sabe como é, "né"? fundação tem que estar firme pra suportar os três pavimentos." diz o encarregado.


24 de setembro a 22 de outubro
Por conta de questões operacionais, tais como espaço útil para trabalho e dificuldades com o terreno, há um atraso no cronograma da obra. “por conta dessas dificuldades, os trabalhos de fundação devem  durar mais uns trinta dias” alegou o mestre da obra.
terreno encharcado - imprevistos no cronograma

Improviso - lentidão por conta das condições de trabalho

Obra e material de construção - área muito restrita
26 de novembro a 10 de dezembro
Como já se previa, de fato a entrega do Centro Cultural Mister Watkins não será feita neste ano. Só agora as primeiras colunas estão sendo erguidas por conta das várias dificuldades. Segundo Alex Oliveira (Engenheiro responsável) as obras devem estar próximo do final lá por meados de março de 2013, caso não haja mais interferências no cronograma.

Contratempos: Aporte de recursos, condições de trabalho e do terreno dificultam obras  
  


Abril de 2014
O ano de 2013 foi marcado por um longo compasso de espera em relação ao Centro Cultural e agora em 2014, com a conquista de um Conselho de Políticas Culturais para nossa cidade, está sendo possível não só discutir mas também acompanhar mais de perto o que se desenvolve em termos de políticas públicas de cultura para Mesquita.

 


As obras estão bastante avançadas, faltando apenas a contra partida da Prefeitura para o acabamento e mobiliário. Nosso desafio agora é a convocação dos artistas da cidade para compor as Câmaras Setoriais, que darão o suporte para a formulação de uma metodologia de gestão para o espaço tão sonhado. Desde já, deixo aqui meus agradecimentos à D. Lili Safra, que vislumbrou na cultura uma forma  lúdica, simbólica e permanente para homenagear seu pai Mr. Watkins, industrial que trouxe muitos empregos para nossa região, sobretudo aos mesquitense, colocando-nos no  topo da cadeia produtiva do Estado durante Décadas. Legítima e merecida homenagem.



Maio de 2014

Agora, com cerca de 90% das obras já concluidas, resta apenas a contrapartida da Prefeitura (cerca de 10% do valor) para que os equipamentos e mobiliários sejam colocados. Resta ainda uma complementação, visando a adequação do entorno do Centro Cutural, o que certamente vai adiar ainda mais a inalguração.


Visão de parte da galeria e palco

Espaço de Convivência - design futurista de bom gosto

Visão da fachada
Dezembro de 2014

A parte externa e fachada já estão prontas, restando agora as adequações do entorno, sem definição ainda de uma data para inauguração. Foi feito um aditivo de recursos que possibilitou enquadrar inclusive melhorias nas ruas ao redor do Centro Cultural. A novidade é o fato ter vinculado o Centro Cultural Mr. Watkins à Secretaria de Educação, sem a possibilidade de atuação de agentes culturais e artistas em agenda que não seja diretamente de cunho educacionais, dentro dos parâmetros da Educação Básica. Tal fato vem gerando uma série de encontros entre Conselho de Cultura, Câmara de Vereadores e secretaria de Educação, no sentido de tentar reverter tal limitação no uso daquele espaço tão esperado.


Fachada pronta e obras do entorno em andamento
Decreto nº. 1546 de 21 de outubro de 2014 - Centro Cultural foi pra Educação

26 de junho de 2015
  
Hoje o dia foi de corrigir detalhes nas obras do entorno e na área interna do CCMW que já está inclusive com o letreiro da fachada. Alguns detalhes positivos e negativos me saltam aos olhos logo na chegada.


Rede elétrica instalada e letreiro já colocado
O aproveitamento do terreno foi algo bastante positivo, no sentido que uma área pequena e restrita pode atender todas as necessidades do projeto básico.


Galeria - não contempla área pra som e luz
São duas áreas de plateia, sendo que a superior também deveria contemplar um espaço para operadores de áudio e luz, com seus respectivos equipamentos, o que aparentemente não está disponíbilizado.


Visão frontal do palco - pouco espaço cênico
Visão da lateral - as cadeiras da direita não têm visão do palco

Logo de cara é possível ver a limitação do palco, que tem quase um terço de sua área tomada pela escada "caracol" que vai até o erceiro piso e o elevador de acesso para deficientes.


Elevador - sem utilidade em caso de falta de energia


 Opção ideal seria a instalação de rampa de acesso devido a pouca inclinação, o que daria autonomia à pessoa de mobilidade reduzida.
Primeira fileira da galeria - muito estreito

Na galeria, a primeira fileira com cerca de vinte cadeiras, com espaço muito curto em relação ao alambrado de proteção. 
Terceiro piso - lindo espaço
 Ese vão livre no terceiro piso dá acesso ao palco. Com uma escada em formato de caracol, o acesso descoberto pode molhar a área interna pois, em caso de mal tempo, não pode ser acessado. Por ser uma área aberta, no verão pode ficar pouco útil por ser descoberto.


Rua com o nome do patrono do Centro Cultural
A Rua Mr. Watkins fica no trecho onde esse grande benfeitor tinha sua fábrica e peças para ferrovia. Por conta dos benefícios em relação ao então 5º. Distrito de Nova iguaçu que inclui também a construção do Tênis Clube de Mesquita, vemos uma justificativa bem plausível para a imposição de D. Lili Safra em fazer melhorias no entorno do centro Cultural.
Arborisação do entorno - imposição de D. Lili Safra
No conjunto das coisas, vemos que a execução das obras e a entrega desse espaço simbólico é de extrema importância para o município de Mesquita. A participação da população e sobretudo dos agentes culturais e artistas da cadeia podutiva da Cultura em nossa Região da Baixada Fluminense. Dito isso, pelo fato de que um espaço dessa natureza vai contribuir para fazer com que Mesquita torne a ser referência cultural inclusive para os municípios do entorno.

30 de junho de 2015

Fui realizada a inauguração do Centro Cultural Mr. Watkins, com ressalvas importantes quanto a participação popular no evento, que ocorreu de forma privada e, segunda a Secretária de Educação Áurea Lobo, assim ocorreu por determinação da Fundação financiadora dos recurso utilizados para execução das atividades naquele espaço. Segue postagem extraída do site da Prefeitura de Mesquita sobre o evento.


Professores de música e Educação artística garantirão as atividades  

Conselho de Cultura preterido: não houve convite formal para a solenidade

Segundo informado pelo administrador do Centro Cultural, não existe ainda um plano de participação dos artistas locais na programação do espaço, contrariando o desejo dos artistas e agentes culturais do município, que defendem a ideia de uma agenda prioritariamente de acesso aos artística e agentes culturais da região, com transversalidade educacional, haja visto que a manutenção do vínculo com a Secretaria de Educação é um desejo do Governo Municipal em detrimento do que a classe artística pleiteia.
Com um quadro funcional  bastante qualificado no que se refere à transversalidade entre educação e artes, será utilizado esse pessoal para dar vida útil ao CCMW, dando acesso aos alunos da Rede Pública Municipal, fazendo circular sua produção artística sem, no entanto, produzir interação significativa com os artistas locais, bem como conhecimento da amplitude dos bens culturais do município de mesquita e região.

http://www.mesquita.rj.gov.br/?p=20405


17 de agosto de 2015

Foi publicado em Diário Oficial do Município de Mesquita a primeira nomeação referente à gestão do CCMW. O servidor Rogério Castro é Arte Educador da Rede Municipal de ensino desde 2006 e o primeiro administrador desse espaço que tem como virtude ter um servidor de carreira, responsável por gerir esse espaço e sua decorrente programação. 


Rogério Magalhães Castro, à frente do CCMW

terça-feira, 24 de julho de 2012

Dia do Jongo será comemorado no Capanema

Texto de Rita Diirr


O primeiro aniversário da instituição do Dia Estadual do Jongo será comemorado no sábado, 28 de julho, a partir das 14 horas, no Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro.

O evento terá participação especial das comunidades jongueiras da região Sudeste, cujas lideranças dissertarão sobre as conquistas que vêm sendo obtidas com a crescente valorização dessa manifestação cultural. A animação ficará por conta de muitas rodas de jongo que se formarão ao longo da festa.

Registrado pelo Iphan, em dezembro de 2005, como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, o jongo da Região Sudeste é também conhecido como tambu, tambor e caxambu.  Herança cultural dos grupos bantos da África
Meridional, o jongo é uma forma de expressão afro-brasileira que integra percussão de tambores, canto e dança coletiva e está presente em todos os estados do Sudeste brasileiro por ter sido praticada por escravos nas fazendas de café, entre os séculos XVI e XIX.

As comemorações do Dia Estadual do Jongo são, este ano, fruto de parceria entre o MinC, Pontão de Cultura do Jongo Caxambu, Iphan, Comissão de Cultura da Alerj, Fundação Palmares, IAB - Instituto de Arqueologia Brasileira e as prefeituras das comunidades envolvidas.

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Contatos:  rita.diirr@gmail.com